segunda-feira, 31 de maio de 2010

Bolos nutritivos

Inverno chegando, nada mais gostoso que um copo de leite bem quentinho acompanhado por um belo pedaço de bolo. A maioria dos adultos não resistem, quem dirá as crianças.
Preparei duas receitas fáceis, nutritivas e muuuuuuuuito saborosas. Daquelas que remetem os adultos aos tempos de infância e fará as crianças quando adultos sentirem saudade daquele bolo.
"Mãos na massa" e levem as crianças para ajudar, pois estimula a vontade de experimentar os alimentos utilizados no preparo dos bolos.

Bolo de milho
Ingredientes:
3 ovos (claras batidas em neve)
2 xícaras (chá) de bagaço de milho
1 xícara (chá) de leite
1/3 xícara (chá) de óleo
1 colher (sopa) de fermento em pó
2 xícaras (chá) de farinha de trigo
2 xícaras (chá) de açúcar

Modo de preparo:
Rale o milho, peneire e separe o bagaço, reserve o caldo. No liquidificador bata o bagaço de milho com o leite e o óleo. Em uma tigela misture os ingredientes secos e por último misture delicadamente as claras em neve. Leve para assar em forno pré-aquecido até dourar.


Bolo de laranja

Ingredientes:
3 laranjas sem casca
3 ovos
1/2 xícara (chá) de óleo
3 xícaras (chá) de farinha de trigo
2 xícaras (chá) de açúcar
1 colher (sopa) de fermento em pó

Modo de preparo:
Bata no liquidificador as laranjas, o óleo e os ovos. Em uma tigela coloque os ingredientes secos e junto a mistura batida, mexa delicadamente. Leve para assar em forno pré-aquecido. Depois de assado regue com o suco de 2 laranjas.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Os benefícios da amamentação na prevenção da síndrome metabólica

A amamentação não beneficia apenas os bebês. Além de todas as vantagens do leite materno aos recém-nascidos, a amamentação também traz inúmeras vantagens às mães. Além de auxiliar na perda de peso e voltar à forma mais rapidamente, a amamentação vem se mostrando benéfica para reduzir as chances de importantes complicações de saúde, como a síndrome metabólica. A síndrome engloba uma série de fatores de risco relacionados à obesidade e metabolismo, que podem indicar propensão a diabetes e a doença coronária.

Este é o resultado obtido em um estudo recentemente finalizado pelo Departamento de Pesquisa do Kaiser Permanente, na Califórnia, Estados Unidos. O estudo é uma publicação da Associação Americana de Diabetes (American Diabetes Society), que serve de alerta para nutricionistas, médicos e outros profissionais de saúde ligados ao atendimento de gestantes e parturientes.

De acordo com o trabalho, coordenado pela epidemiologista e pesquisadora Erica Gunderson, a proteção se mostrou ainda maior para as mulheres que desenvolveram diabetes gestacional.

Segundo a pesquisadora, a amamentação reduziu os riscos de síndrome metabólica de 39% a 56% entre as mães sem diabetes gestacional, e de 44% a 86% entre as que apresentaram o distúrbio durante a gravidez, conforme o tempo de amamentação, que variou de um a nove meses.


O estudo

Financiado pelo Instituto Nacional de Saúde americano, o estudo prospectivo teve duração de 20 anos e foi o primeiro a avaliar todos os componentes da síndrome metabólica desde antes da gestação até o fim da lactação.

Foram acompanhadas 704 mulheres entre 18 e 30 anos de idade, sem filhos e sem nenhum indício de síndrome metabólica até o início do estudo. Depois da gestação, e ao longo dos 20 anos de seguimento, foram diagnosticados 120 casos de síndrome metabólica.

Nos Estados Unidos, a síndrome atinge quase 40% das mulheres entre 20 e 59 anos de idade. Portanto, a gravidez está quase sempre neste período vulnerável.

Na conclusão, os pesquisadores sugerem a necessidade de mais investigações sobre o mecanismo pelo qual a lactação influencia o risco de doenças cardiovasculares e diabetes. Também acham importante que se avaliem melhor variáveis como estilo de vida ou duração da lactação no desenvolvimento da doença arterial coronária e do diabetes tipo 2, particularmente entre grupos de alto risco, como no caso de mulheres com histórico de diabetes gestacional.

Isso porque há evidências de que as mulheres que amamentam perdem o peso adquirido na gravidez com mais facilidade, e que isso as levam a estilos de vida mais saudáveis. Porém, segundo os pesquisadores, essa proteção do aleitamento materno sobre a síndrome metabólica pode não estar relacionada ao peso da mãe. Então é preciso confirmar se a redução da gordura abdominal e da resistência à insulina supostamente promovidas pela lactação são determinantes na associação entre a amamentação e o menor risco de síndrome metabólica.

Este estudo é parte do CARDIA (Coronary Artery Risk Development in Young Adults), um estudo multicêntrico, longitudinal, desenvolvido para descrever o desenvolvimento de fatores de risco para doença coronária em adultos jovens de quatro áreas geográficas distintas dos Estados Unidos.



Referência(s)

Division of Research. Kaiser Permanente. Disponível em http://www.dor.kaiser.org/external/home_default.aspx. Acessado em 16/12/2009.

Coronary Artery Risk Development in Young Adults (CARDIA). Disponível em http://www.cardia.dopm.uab.edu/o_brde.htm. Acessado em 16/12/2009.


sexta-feira, 21 de maio de 2010

O Sedentarismo e a Obesidade Infantil

O sedentarismo e a obesidade infantil, e tambem na adolescência, têm uma relação muito proxima. O papel dessa relação entre o sedentarismo e a obesidade contribui para graves consequências, tais como doenças cardiovasculares, diabetes, etc.

Torna-se então necessário proporcianar ás crianças hábitos alimentares corretos e promover as atividades físicas. Se coloca a si perguntas sobre o sedentarismo e a obesidade infantil, então este artigo é para si. Corrijir a falta de habitos das suas crianças torna-se necessário, pois anos mais tarde eles vão-lhe agradecer.

É um fato que as crianças estão a ficar mais altas a cada nova geração. Infelizmente, estão também a ficar mais largas e isto deve-se a um conjunto de elementos que se aliam para produzir mais e mais gerações de crianças infelizes e com excesso de peso.

Na primeira parte deste século, as crianças eram “vistas e não ouvidas” durante a maior parte do tempo. Não havia coisas como televisão para crianças; este tipo de entretenimento, quando chegou, estava reservado para o prazer dos adultos.

Após as aulas, mandava-se as crianças sair para brincar nas ruas ou nas matas, onde queimavam as calorias que tinham acumulado durante o dia. “Brincar lá fora” predispunha as crianças para jogos inovadores, ao sabor da sua imaginação, e dava também para horas e horas de exercício físico.

Os miúdos construíam casas nas árvores, brincavam ao pião e chapinhavam nas poças até ficarem completamente exaustos. Hoje, as nossas crianças chegam a casa e imediatamente se ‘colam’ ao ecrã da televisão ou talvez a uma consola de computador, onde estão continuamente a mastigar, tanto antes como depois da refeição, até à hora de deitar.

Com este regime sedentário, não é de surpreender que as nossas crianças vão inchando até à adolescência.

Um outro aspecto infeliz do tipo de vida das nossas crianças é que os adultos já não são capazes de dedicar um pouco do seu tempo para corrigir as rotinas dos seus filhos. Tanto o pai como a mãe estão empregados a tempo inteiro, no mundo moderno, e já poucos têm o tradicional ‘a mamã fica em casa’.

As crianças, deixadas com os seus aparelhos, farão o que bem entenderem – e o que elas querem é estar sentadas em frente a um ecrã a comer batatas fritas e doces!

Nas comunidades em que vivemos não é sensato permitir que as crianças brinquem lá fora sem a supervisão de um adulto. Até ambientes ‘seguros’ como parques ou pátios de recreio podem ser presas para os raptores e molestadores de crianças, pelo que a supervisão é a única solução viável para pais responsáveis, trazendo de volta o velho problema de não haver tempo para estar sentado de vigia enquanto as crianças têm o seu pedaço de exercício físico diário.

A resposta a isto é uma dieta saudável e controlada, claro, mas mesmo uma solução simples como esta requer uma supervisão rigorosa para que possa ser bem sucedida. Muitos pais concluíram que a proibição de guloseimas dá bons resultados, ou pelo menos impedir que comam doces antes do jantar.

Obviamente, se o seu filho comeu uma refeição saudavel, substancial e nutritiva, sentir-se-á menos predisposto a comer grandes quantidades de doces, barras ou batatas fritas.

Após as aulas, o exercício físico é importante, juntamente com uma alimentação controlada. Várias escolas estão a introduzir, no ambiente escolar, actividades para combater o ganho de peso e até qualquer um Professor de Educação Física o poderá ajudar, se o requerer, com um programa para uma alimentação saudável.

Fonte: www.obesidadeinfantil.org

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Docinhos da fazenda

Doce da fazenda, doce caseiro, doce da vovó ou como queira chamar! O mais importante é apresentar para as crianças outras opções de doces além daquelas que eles conhecem na prateleira do supermercado e plantar a idéia que vários legumes e frutas podem ser transformados em deliciosos doces.
Em aula começamos uma brincadeira mostrando fotos de doces e guloseimas presentes no dia-a-dia deles e conversamos sobre os males que podem causar quando consumidos em excesso (obesidade, diabetes, etc). Em seguida apresentei fotos de doces caseiros (arroz doce, doce de figo, laranja, mamão, abóbora, coco, abacaxi, etc.). Os comentários foram desde "ecaaaa", passando por "minha vó faz, mas nunca experimentei", "minha mãe compra", até "Tia, eu adoro!". Conversamos que comer doce é gostoso, não conseguimos ficar sem, mas seja qual for o tipo deve ser consumidos com moderação. Então, todos foram convidados a degustar duas "delícias da fazenda". E para minha felicidade: COMERAM TUDOOOOOOO!!!!
Abaixo receitas e fotos dos doces que tanto sucesso fizeram entre meus pequenos formadores de opinião.. rs
Espero que seus pequenos (e os adultos da casa) também apreciem! Beijos a todas (os).


Doce de abóbora
500g de abóbora
4 colheres (sopa) de açúcar refinado
4 cravos da índia

Coloque tudo numa panela de fundo largo e leve ao fogo baixo. Deixe cozinhar por aproximadamente 30 minutos ou até reduzir totalmente a calda, mexa de vez em quando (os cubinhos quase dissolveram.. rs). Sirva gelado.


Doce de banana
10 bananas nanica maduras
3 colheres (sopa) de açucar

Amasse as bananas com o auxílio de um garfo. Numa panela de fundo largo leve o açúcar para derreter até virar uma calda levemente dourada. Junte a banana amassada e mexa até começar a soltar do fundo da panela. Sirva gelado.

PS: Esse doce fica maravilhoso se polvilhar canela em pó ou se juntar 2 canelas em pau durante o cozimento.



terça-feira, 11 de maio de 2010

Programa Nacional de Suplementação de Ferro


A anemia ferropriva representa, provavelmente, o problema nutricional mais importante da população brasileira, com severas consequências econômicas e sociais.

Apesar da ausência de um levantamento nacional, existe consenso na comunidade científica de que a anemia ferropriva tem alta prevalência em todo o território nacional, atingindo todas as classes de renda.

Segundo estimativas esta deficiência acarreta um custo adicional para a economia brasileira em tratamentos e perdas de produtividade e de dias de trabalho, além de baixos rendimentos escolares.

É feito um investimento anual por habitante para a execução de ações integradas de combate a esta deficiência - promoção da alimentação saudável e orientação do consumidor para a diversificação de dieta a baixo custo, distribuição de suplementos na rede de saúde e fortificação de parte da produção brasileira das farinhas de trigo e milho, visando eliminar esta deficiência.

A fortificação de alimentos tem se mostrado uma ação de grande sustentabilidade para o controle da anemia por carência de ferro em todo o mundo e deve ser incentivada.

A redução da anemia por carência de ferro no Brasil está entre as diretrizes da Política Nacional de Alimentação.

Por que o Ferro é tão importante?
Reduz o nascimento de bebês prematuros e com baixo peso;

Reduz o risco de morte materna no parto e no pós-parto imediato;

Melhora a capacidade de aprendizagem da criança;

Melhora a resistência às infecções;

É fundamental para o crescimento saudável.

Qual é a função do Ferro?
O Ferro é um nutriente essencial para a vida e atua principalmente na síntese (fabricação) das células vermelhas do sangue e no transporte do Oxigênio para todas as células do corpo.

O que é a Anemia?
A Anemia pode ser definida como um estado em que a concentração de hemoglobina no sangue está anormalmente baixa, em conseqüência da carência de um ou mais nutrientes essenciais, qualquer que seja a origem dessa carência. Contudo, apesar da ausência de vários nutrientes contribuir para a ocorrência de anemias carenciais como folatos, proteínas, vitamina B12 e cobre, indiscutivelmente o ferro é, dentre todos, o mais importante. A anemia por Deficiência de Ferro é atualmente um dos mais graves problemas nutricionais mundiais em termos de prevalência, sendo determinada, quase sempre, pela ingestão deficiente de alimentos ricos em ferro ou pela e pela inadequada utilização orgânica.

Quais alimentos são ricos em Ferro?
O Ferro pode ser fornecido ao organismo por alimentos de origem animal e vegetal. O ferro de origem animal é melhor aproveitado pelo organismo. São melhores fontes de ferro as carnes vermelhas, principalmente fígado de qualquer animal e outras vísceras (miúdos), como rim e coração; Carnes de aves e de peixe; e mariscos crus. Ao contrário do que muitas pessoas pensam, o leite e o ovo não são fontes importantes de Ferro. Contudo, no mercado já existem os leites enriquecidos com Ferro.

Entre os alimentos de origem vegetal, destaca-se como fonte de ferro os folhosos verde-escuros (exceto espinafre), como agrião, couve, cheiro-verde, taioba; as leguminosas (feijões, fava, grão-de-bico, ervilha, lentilha); grãos integrais ou enriquecidos; nozes e castanhas, melado de cana-de-açúcar, rapadura e açúcar mascavo. Também existem disponíveis no mercado alimentos fortificados com ferro como farinhas de trigo e milho, cereais matinais, entre outros.

A presença de ácido ascórbico, disponível em frutas cítricas, e alimentos ricos em proteínas na refeição melhora a absorção de ferro proveniente de produtos vegetais, como: brócolis, beterraba, couve-flor e outros. Por outro lado, existem alguns fatores (fosfatos, polifenóis, taninos, cálcio) que podem inibir a absorção do ferro, presentes em café, chá, mate, cereais integrais, leite e derivados.

Ressalta-se que o leite materno é considerado fator protetor contra Anemia por Deficiência de Ferro devido à alta biodisponibilidade do ferro existente. Estudos evidenciam associação de anemia em crianças que tiveram pouco tempo de aleitamento materno exclusivo, alimentação prolongada com leite de vaca e com a introdução da alimentação complementar precoce.

Fonte e mais informações: http://nutricao.saude.gov.br/ferro.php

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Obesidade infantil e desnutrição OMS

Obesidade infantil contra a má-nutrição– Uma mancha nas medidas da OMS (Organização Mundial de Saúde) para aobesidade infantil.

Numa tentativa de dar acesso e assegurar asaúde infantil em todo o mundo, foi recomendada pela Organização Mundial de Saúde uma série de medidas-teste para monitorar o crescimento infantil, o desenvolvimento motor e o estado nutricional.

Espera-se que esta iniciativa da OMS possa capacitar os trabalhadores dos cuidados de saúde com as medidas apropriadas para igualizar os dois extremos dos cuidados de saúde infantis.

OMS Obesidade Infantil e Desnutricao

Por um lado, há uma necessidade desesperante de melhorar a saúde das crianças sub-nutridas dos países subdesenvolvidos ou em vias de desenvolvimento; nos países desenvolvidos, tal como os Estados-Unidos, a preocupação é com a sobrealimentação das crianças e dos níveis, a cada dia mais elevados, de obesidade infantil, que atingiu proporções alarmantes.

As novas orientações da OMS recomendam medidas de IMC (indice de massa corporal) para as crianças, desde o seu nascimento até à idade de 5 anos.

Este anúncio da OMS provocou diversos tipo de reacções dos médicos por esse mundo fora, que duvidam da utilidade clínica da medição do Índice de Massa Corporal (IMC).

O IMC baseia-se no cálculo do rácio peso-altura para verificar se um indivíduo é de peso baixo, se tem excesso de peso ou se é obeso. Foram também levantadas questões acerca da necessidade das crianças serem sujeitas à medição do Índice de Massa Corporal.

Enquanto o IMC fornece uma representação adequada da média de gordura corporal numa população específica, ignora factores como a perda muscular ou a massa muscular, que desempenham um papel crucial na determinação do peso dum indivíduo.

A medição IMC pode por isso ser contraproducente, afirma o Dr. David Heber do Center for Human Nutrition at the University of California.

De qualquer forma, a Dra. Wendy Miller, directora-clínica do Beaumont Weight Control Center, em Royal Oak, saudou as recomendações da OMS e mais ainda, crê que elas encorajam os pais a vigiar mais de perto a saúde dos seus filhos.

As preocupações com o Índice de Massa Corporal podem predispor os pais a procurar o conselho dum especialista pediatra para encontrar um plano de acção apropriado. O objectivo dos pais deverá ser providenciar uma nutrição adequada e promover hábitos de uma boa actividade física em vez dedietas, avisou a Dra. Wendy Miller.

nfelizmente a obesidade tornou-se um assunto de saúde pública em praticamente todos os países industrializados. Alarmantemente, um estudo conduzido pelos especialistas da Harvard School of Public Health (Escola de Saúde pública de Harvard) revelou que as taxas de obesidade nos Estados Unidos estão subavaliadas em cerca de 50%.

Como muito bem frisou o Dr. Mervin Deitel, ‘A forma mais comum de má nutrição no mundo ocidental é a obesidade’, as crianças obesas estão a tornar-se uma visão vulgar mas não uma visão que se deseje!

A um nível global estima-se que haja cerca de 2,6 milhões de mortes prematuras anualmente, devido à obesidade. Nada, nem sequer os reportes de estudos científicos que afirmam que as crianças obesassão mais propensas a ser alvo de chacota pelos seus companheiros ou que a obesidade aumenta o risco de se desenvolver diabetes em idades precoces parecem evitar que estas crianças se entreguem a dietas gordas e bebidas carregadas de açúcar, os dois maiores contribuintes para a obesidade infantil.

Um novo estudo, feito entre os adolescentes na Austrália, demonstrou que aqueles que bebiam uma lata de uma bebida leve por dia acrescentavam 6,4 kg ao seu peso corporal actual. Baixos níveis de actividade física, a paixão e dependência pela televisão e pelos vídeo jogos é outra das razões para a obesidade infantil. Houve uma mudança drástica nos hábitos familiares, que conduziu a horários de refeição irregulares e a uma tendência para a ‘comida de plástico‘ ou para a chamada ‘comida de conveniência’.

As empresas de alimentação e de bebidas estão a retirar o máximo proveito da presente situação. A maior parte das Companhias mundiais de topo na alimentação e na bebida, como a Mars, Nestlé, Cadbury Schweppes Plc., Coca Cola, Unilever, McDonalds, Burger King, Pizza Hut e KFC permanecem convenientemente passivas acerca da crise de obesidade.

Apesar dos objectivos definidos pela Organização Mundial de Saúde para uma eficaz prevenção da obesidade, diabetes e doenças cardíacas, não houve uma alteração significativa nos níveis de gordura, sal e açúcar das comidas comercializadas por estes gigantes da alimentação.

A McDonalds, que havia prometido aos seus clientes que iria reduzir os níveis de gordura nos seus produtos, anunciou recentemente um novo Big Mac em tamanho gigante (40% maior do que o normal), comprometendo assim a sua promessa de refeições saudáveis e tamanhos esbeltos no seu menu.

Talvez os seus meios de publicidade se tenham concentrado mais em retirar proveitos económicos do que em promover a boa saúde. Tomando em consideração as preocupações de vários médicos, dietistas, nutricionistas e outros profissionais de saúde, talvez seja chegado o momento de os media projectarem a realidade, provando também que a má publicidade é uma das formas de estas companhias evitarem olhar com seriedade pela saúde dos seus consumidores.

Educar as crianças acerca das nefastas consequências da obesidade e encorajá-las e serem bem aprumadas e felizes é a única medida prática para reverter a obesidade infantil. Debates e argumentos por um lado, nesta conjuntura, tornam bastante claro que se não forem instituídas mudanças radicais para alterar a tendência actual, brevemente iremos assistir a uma situação em que as gerações futuras terão uma menor esperança de vida, quando comparada com as gerações anteriores.

Fonte: http://www.obesidadeinfantil.org/artigos-obesidade-infantil/desnutricao-oms-organizacao-mundial-saude.php

domingo, 2 de maio de 2010

Cupcake de banana e aveia


Hummmmm... banana!!!! A fruta preferida das crianças (e de muitos adultos). Banana é uma fruta versátil, além de ser deliciosa na sua forma original, também é muito usada em diversos tipos de preparações doces ou salgadas.


Essa semana estávamos abordando em sala de aula os carboidratos, aí nada melhor q um bolo para explicar sobre eles. Mas bolo eles comem todo dia em casa. Aí resolvi incrementar e fazer um cupcake de aveia com banana. Todos adoraram e repetiram! Segue a receita:


Ingredientes:

3 bananas nanica maduras amassadas

1 xícara (chá) de açúcar mascavo

1/2 xícara (chá) de leite

2 colheres (sopa) de margarina

2 xícaras (chá) de aveia em flocos finos

1/2 xícara (chá) de farinha de trigo

1 colher (sopa) de fermento em pó

2 ovos


Modo de preparo:

Em uma tigela misture a aveia, o trigo e o fermento. Reserve. No liquidificador bata as bananas, o açúcar, o leite, a margarina e os ovos. Junte o creme batido com as farinhas, misture bem. Coloque a massa em forminhas para muffins (pode-se utilizar forminhas de empada grande). Leve ao forno pré-aquecido a 180ºC por 30 minutos ou até passar no teste do palito. Para dar uma cara melhor fiz uma cobertura com achocolatado, açúcar e margarina. Decorei com confeitos coloridos. Rendeu 12 unidades.